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À medida que se aproximam as eleições de 2026, o cenário político baiano entra em ebulição com uma disputa acirrada nos bastidores: quem vai compor a chapa majoritária ao lado de ACM Neto?
O ex-prefeito de Salvador e líder do União Brasil aparece como figura central na oposição ao governo estadual e se fortalece como pré-candidato ao Governo da Bahia. No entanto, apenas duas vagas estão disponíveis na chapa: uma para vice-governador e outra para o Senado — o que torna a equação política delicada.
Entre os nomes em evidência está o do senador Angelo Coronel (PSD), que ficou fora da chapa petista e busca espaço relevante para manter sua projeção nacional. Com peso político e articulação de bastidor, Coronel aposta em sua experiência para conquistar um lugar estratégico.
Outro nome forte é Marcelo Nilo (Republicanos), deputado federal e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia. Nilo deixou o grupo petista em um rompimento marcado por mágoas e, agora, chega ao tabuleiro com o que aliados chamam de “sede de revanche” política, buscando protagonismo na chapa de oposição.
Por fim, o ex-ministro João Roma, presidente estadual do PL e aliado direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, também demonstrou interesse em integrar a composição majoritária. Roma tem como trunfo o respaldo do eleitorado bolsonarista e a força partidária do PL, uma das legendas com maior fundo eleitoral.
O impasse está posto: três pesos-pesados disputam duas vagas. A definição promete movimentar as próximas semanas, com negociações intensas, recados cifrados e articulações nos bastidores. Quem ficará de fora da chapa de ACM Neto?