“Ele tá lá enchendo a cidade de forasteiro”, diz Flávio Matos sobre Caetano

No podcast Politiquestion, ex-presidente da Câmara Municipal acusa Luiz Caetano de farsa eleitoral, má gestão e uso político da máquina pública de Camaçari

Fotos: 1 – Flávio Matos: Politiquestion / 2 Luiz Caetano: Foto: Shirley Stolze / Ag A TARDE

Durante entrevista ao episódio 21 do podcast Politiquestion, o ex-presidente da Câmara Municipal de Camaçari, Flávio Matos, fez duras críticas à gestão do atual prefeito Luiz Caetano. Matos acusou o chefe do Executivo de não cumprir promessas de campanha, de empregar aliados de fora da cidade e de usar os recursos públicos para sustentar projetos políticos pessoais.

“Caetano é um fanfarrão de promessas, né? Ele prometeu que a partir de primeiro ia ter ônibus elétrico, com Wi-Fi, com ar-condicionado e gratuitos. Os ônibus chegaram, não são elétricos, não são novos, quebram o tempo todo, não tem elevador para pessoa com deficiência e mais: não é gratuito”, afirmou Flávio.

Matos também criticou o subsídio de R$ 44 milhões aprovado pela Câmara para a empresa de transporte coletivo. Para ele, trata-se de um pagamento político: “Tá pagando a empresa o que recebeu na campanha.”

Sobre a condução do governo, o tom foi igualmente incisivo: “Tem que governar. Prefeito, vai ser prefeito. Para mim, tá cansado, tá sem paciência. Tá cansado das velhas práticas da política, porque ele se acostumou com essa velha prática, balcão de negócio, toma lá dá cá,”, enfatizou.

Flávio afirmou que a gestão atual vive de continuidade, sem apresentar nenhuma obra própria. “Pra mim, não teve uma obra pronta dele, dele mesmo. São sete meses.” Ainda segundo ele, o prefeito não cumpriu a promessa de regularizar o transporte alternativo e falhou na execução de programas sociais.

A crítica mais contundente foi direcionada ao que Matos considera um desrespeito à população local na ocupação dos cargos:

“Ele tá lá enchendo a cidade de forasteiro. O povo de Moema tá tudo lá. Secretário de saúde não sabe onde é o Buri Satuba. O procurador não mora em Camaçari. É o velho discurso: na campanha, é o paladino da moralidade; no mandato, faz a população de burro.”

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